Definição HIP HOP
Hip-hop é um movimento cultural iniciado no final da década de 1960 nos Estados Unidos que trata sobre os conflitos sociais e da violência urbana vividos pelas classes menos favorecidas da sociedade, com temas como a cultura das ruas, dos guetos, miséria, polícia. É um movimento de reinvidicação de espaço e voz, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades.
O hip hop chegou a Portugal na década de 1980. Primeiro invadiu os guetos mas depressa generalizou-se. Saído dos cinemas americanos na década de 1980, o hip hop chegou a Portugal e infiltrou-se nos subúrbios da cidade de Lisboa e do Porto. Zonas como Amadora, Cacém, Vila Nova de Gaia, Maia, e Margem Sul do Tejo foram consideradas o berço deste movimento.
Da América, o hip hop trouxe a moda da streetwear, usada em Portugal pelos mais novos e os quatro elementos fundamentais: o MC'ing, o DJ'ing, breakdance e o graffiti.
O primeiro divulgador a nível nacional do movimento foi o José Mariño com o seu programa de Radio "Novo Rap Jovem" na extinta Radio Energia, em 1994 quando a RDP decidiu criar a terceira radio o mesmo se mudou para a Antena 3 onde passou apresentar o Repto o programa de radio mais divulgou o Rap nacional onde passava muitas das maquetes de artistas que mais tarde iriam se firmar no panorama nacional.
Foi com a compilação Rapública lançada em 1994 que o hip hop se afirmou de vez entre os portugueses. O refrão “Não sabe nadar, yo” chegou às bocas do povo rapidamente. Até o Presidente da República na época, Mário Soares, o usou num dos seus discursos polémicos: “As gravuras não sabem nadar, yo!” Apesar do boom, o hip hop acabou em desuso entre a população jovem, perdendo o compasso do estrangeiro, embora continuasse a sentir nos arredores da capital.
Começaram a despertar álbuns marginais, mais alternativos e caseiros, sem quaisquer preocupações comerciais. Como referiu Sam the Kid, uma das estrelas do hip hop tuga, numa entrevista “as pessoas quando começam a fazer música não pensam no negócio, pensam só em criar”.
Depois de 10 anos do movimento, surgiram grandes álbuns, pelas grandes gravadoras, que uniram o útil ao agradável. Apostaram, assim, na fusão entre o rap e vários estilos musicais para atingir um público alvo bastante selectivo - os jovens.
O hip hop chegou a Portugal na década de 1980. Primeiro invadiu os guetos mas depressa generalizou-se. Saído dos cinemas americanos na década de 1980, o hip hop chegou a Portugal e infiltrou-se nos subúrbios da cidade de Lisboa e do Porto. Zonas como Amadora, Cacém, Vila Nova de Gaia, Maia, e Margem Sul do Tejo foram consideradas o berço deste movimento.
ResponderExcluirDa América, o hip hop trouxe a moda da streetwear, usada em Portugal pelos mais novos e os quatro elementos fundamentais: o MC'ing, o DJ'ing, breakdance e o graffiti.
O primeiro divulgador a nível nacional do movimento foi o José Mariño com o seu programa de Radio "Novo Rap Jovem" na extinta Radio Energia, em 1994 quando a RDP decidiu criar a terceira radio o mesmo se mudou para a Antena 3 onde passou apresentar o Repto o programa de radio mais divulgou o Rap nacional onde passava muitas das maquetes de artistas que mais tarde iriam se firmar no panorama nacional.
Foi com a compilação Rapública lançada em 1994 que o hip hop se afirmou de vez entre os portugueses. O refrão “Não sabe nadar, yo” chegou às bocas do povo rapidamente. Até o Presidente da República na época, Mário Soares, o usou num dos seus discursos polémicos: “As gravuras não sabem nadar, yo!” Apesar do boom, o hip hop acabou em desuso entre a população jovem, perdendo o compasso do estrangeiro, embora continuasse a sentir nos arredores da capital.
Começaram a despertar álbuns marginais, mais alternativos e caseiros, sem quaisquer preocupações comerciais. Como referiu Sam the Kid, uma das estrelas do hip hop tuga, numa entrevista “as pessoas quando começam a fazer música não pensam no negócio, pensam só em criar”.
Depois de 10 anos do movimento, surgiram grandes álbuns, pelas grandes gravadoras, que uniram o útil ao agradável. Apostaram, assim, na fusão entre o rap e vários estilos musicais para atingir um público alvo bastante selectivo - os jovens.